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Fashion Trip #8: Itália


As exportações portuguesas, sobretudo quando falamos da indústria têxtil, de vestuário e de calçado vão de vento em popa. Só em Abril, cresceram 12,2% em relação ao período homólogo do ano anterior. Apesar de um dos nossos maiores destinos de exportação, a Espanha, ter apresentado algumas quedas, Itália foi um dos destinos que mais pesou para que a balança das exportações apresentasse este resultado positivo.

Assim, o mercado italiano comprou a Portugal um total de mais de 62 milhões de euros em têxteis e roupa, traduzindo esse valor num aumento de 24 milhões de euros quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Com efeito, César Araújo, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC), assumiu em comunicado que “(...) apesar do mercado espanhol - o principal mercado do vestuário português - dar mostras de alguma instabilidade, as empresas nacionais têm sido capazes de compensar essa diminuição das compras com o crescimento noutros mercados de moda importantes, como é o caso da França e da Itália”.

Contudo, realça também que apesar de “oito anos consecutivos de crescimento, no final dos quais se alcançou um novo recorde das exportações”, a ATP garante que indústria têxtil e vestuário portuguesa “não descura as dificuldades e ameaças que o futuro lhe coloca” e não confunde “a dinâmica de crescimento do passado com complacência face ao que está obrigada a fazer nos próximos anos”.

Já em relação à indústria do calçado, o ano passado assumiu-se como um marco histórico para as exportações, tendo a venda de sapatos atingido os 1,979 mil milhões de euros. Para isso, em muito contribuíram a presença dos empresários portugueses do calçado em feiras internacionais, como é o caso da MICAM que é a mais famosa feira de calçado do mundo e se realiza em Milão, na Itália.

Assim, se atua na área têxtil e do vestuário saiba que exportar para Itália pode ser bastante atrativo, uma vez que é claramente um mercado em crescimento no consumo de produtos portugueses. Mas, claro, antes de se lançar nas exportações é essencial que compreenda o consumidor italiano, extremamente exigente e sofisticado e que tenha uma estratégia sólida. Com efeito, é importante que o seu produto tenha bastante qualidade, sendo esse um dos fatores principais capaz de ditar o sucesso ou o fracasso da exportação do seu produto.

Isto significa que, não só deve estudar o mercado e ter um bom produto, como se deve informar acerca de todos os trâmites de exportação no país. É claro que por fazer parte da União Europeia, a Itália é um destino extremamente vantajoso e mais fácil para as exportações portuguesas mas, ainda assim, não se deve descurar o essencial que é, precisamente, estudar o mercado. Portanto “faça o trabalho de casa” de forma a que a exportação dos seus produtos para o mercado italiano seja um sucesso.

Catarine Martins