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TopicBLOG POST | Agência Digital

Fashion Trip #3: França

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Fashion Trip #3: França

A França é o segundo maior mercado de exportação têxtil portuguesa e, por isso, assume um lugar de destaque no balanço das exportações globais da indústria têxtil. Embora, entre 2015 e 2017 tenha havido uma queda, no final do ano passado os valores das exportações do sector têxtil para França recuperaram aquele que é o seu valor habitual: 365,3 milhões de euros. O presidente da direção da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC), César Araújo, sublinhou a diversos órgãos de comunicação social que esta recuperação, além de excelente, demonstra que o mercado francês está estabilizado, após as incertezas e instabilidades geradas pelos ataques terroristas ao país. Com efeito, a França, a par da Espanha, dos Estados Unidos da América e da Itália é um dos mercados mais importantes e atrativos para a indústria têxtil portuguesa.

Mas, nem só para a indústria têxtil a França é um mercado de exportações importante. Também para o sector do calçado o mercado francês assume um papel de destaque. A verdade é que, apesar da França exportar, também ela, muito calçado, igualmente importa bastante, sobretudo calçado português. Dados revelam que o mercado francês equivale a 22% das exportações de calçado nacionais, ascendendo aos 409 milhões de euros. No entanto, há uma teoria da conspiração que afirma que o calçado nacional exportado para França é, depois, reexportado pelos franceses para outros mercados. Mas, a Associação dos Industriais do Calçado refuta estas conclusões, afirmando que a maior parte das exportações tem como destino a venda por pequenos retalhistas e marcas que atuam, exclusivamente, no mercado francês.

Como começar a exportar para o mercado francês?

Se a esta altura lhe parece boa ideia começar a exportar os seus artigos de moda para França, há algumas coisas que tem que saber. Embora - por fazer parte da União Europeia - as exportações para França estejam, à partida, facilitadas, convém estar preparado para alguns obstáculos. Desde logo para a concorrência - que é bastante forte no mercado francês - e, para a tendência protecionista do mercado. Assim, sugerimos-lhe que aposte na qualidade e em preços competitivos, a fim de ganhar relevância. Mas, antes de lançar a sua marca e se “atirar” de cabeça para as exportações, informe-se bem, contactando a AICEP e, bem assim, as câmaras de comércio e indústria Luso-Francesa (CCILF) e Franco-Portuguesa (CCIFP). É que, além de existirem apoios às exportações poderá precisar de um agente comercial e de outras informações úteis.

Contudo, se já detém todas as informações ao seu dispor e quer mesmo avançar, há três alternativas a ter em consideração para conseguir que a sua marca exporte para França:

- Adquirir uma empresa francesa com nome e destaque no mercado;

- Abrir um escritório de representação em França;

- Abrir um negócio de raiz no país. Se optar por esta alternativa, tenha em atenção as políticas protecionistas e tente que a sua marca projete uma imagem local com que os franceses se identifiquem.

Com efeito, exportar para França pode abrir muitas portas ao seu negócio. Mas lembre-se de se informar bem para que a decisão seja um sucesso traduzido em lucros palpáveis.

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