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Fashion Trip #1 - Estados Unidos da América

Os Estados Unidos da América são o terceiro maior país do mundo e o 4º com mais população, sendo que esta representa cerca de 4,4 da mundial. Relativamente à economia, a norte-americana é uma das mais desenvolvidas tecnologicamente, representada por empresas inovadoras, dinâmicas e com grande volume de negócios.

Segundo o International Trade Centre, os principais clientes dos EUA são o Canadá, o México, a China, o Japão e o Reino Unido, sendo que este conjunto de países, em 2015, representou 49,7% das exportações totais norte-americanas.

No que toca aos principais produtos exportados destacam-se as máquinas e aparelhos mecânicos e elétricos que, conjuntamente com as aeronaves e partes, veículos automóveis e combustíveis e óleos minerais representaram 49,3% do total exportado em 2015.

Relativamente aos principais fornecedores dos EUA, destacam-se a China, o Canadá e o México, seguidos do Japão e da Alemanha , tendo sido responsáveis por 59% do total das importações em 2015.

Quanto às importações, destacam-se como principais grupos, as máquinas e aparelhos elétricos e mecânicos, que representaram 28,7% do total importado pelos EUA, em 2015. Seguem-se os veículos automóveis e outro material de transporte, os combustíveis e óleos minerais e os produtos farmacêuticos, que representaram 53,4% do valor global importado.

Apesar de Portugal não ser um dos principais clientes ou fornecedores, os Estados Unidos representam um importante mercado para o comércio internacional português de bens e serviços. Destaca-se o facto de que, desde 1997, o saldo da balança comercial com os EUA tem sido favorável para Portugal.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística  (INE), a taxa média anual de crescimento das exportações portuguesas para os Estados Unidos foi de 14,8%, entre 2011 e 2015, enquanto que as importações decresceram a um ritmo de 3,5%.

Em 2015, os grupos de produtos exportados que mais cresceram foram plásticos e borracha (+62,2%), calçado (+48,3%), produtos agrícolas (+45,7%), vestuário (+37,9%) e pastas celulósicas e papel (31,2%), face a 2014.

Calçado nos EUA

O Governo português encomendou um estudo macroeconómico de Impacto para Portugal do TTIP, com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa e prevê-se num cenário a longo prazo um aumento significativo do número de empregos, 40 mil para sermos precisos, sendo que os setores de crescimento significativo do investimento são os têxteis e calçado.

De acordo com a Oficina Comercial de Los Angeles, os EUA são o principal importador de calçados em todo o mundo e no que diz respeito ao consumo de acessórios de couro, incluindo o calçado, os EUA têm quatro áreas geográficas que são ordenadas por ordem de importância e têm diferentes preferências e hábitos de consumo baseados na sazonalidade, clima e outros fatores socioeconómicos.

Na Costa Leste, Nova York é o estado com mais preferência por fabricação e acessórios para couro e peles exóticas para mulheres, enquanto que na região do centro, os estados com maior consumo de roupas e acessórios são Utah, Colorado, México e Texas. Na Região do Sul, são artigos de couro e roupas de banho que apresentam maior procura. Na Costa Oeste, a Califórnia é o estado que apresenta maior consumo, principalmente de calçado que combine com roupas desportivas, confortáveis e informais. Na Califórnia existe ainda outro nicho, que corresponde às pessoas de Hollywood. Outro aspeto a ter em conta é o aumento da população, nomeadamente de imigrantes latinos e asiáticos.

Existe uma importante oferta internacional neste mercado, principalmente da China, Vietnam, Itália, Indonésia e México.

Estamos na presença de um consumidor aberto e curioso que segue tendências, por isso, o produto deve ser diferenciado, apresentar alta qualidade e um design atraente e inovador.

Os Estados Unidos são considerados um mercado atrativo, não só por nele estarem presentes praticamente todas as grandes empresas multinacionais, mas também pela sua dimensão, ambiente empresarial favorável e elevado número de oportunidades.

Sente que a sua empresa está preparada para dar o salto para os EUA? Veja 7 dicas para internacionalizar o seu negócio e saiba mais sobre incentivos à internacionalização


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Daniela Pinto