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TopicBLOG POST | Agência Digital

Fashion Trip #2: Japão

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Fashion Trip #2: Japão

O Japão pode até parecer um país longínquo, mas certo é que, cada vez mais, as exportações portuguesas estão a deixar os japoneses de olhos em bico. Mas comecemos pelo princípio. O Japão é um dos maiores importadores de calçado a nível mundial e o continente asiático é, num todo, um mercado emergente que merece atenção. Assim, cada vez mais, empresas portuguesas estão a apostar no Japão como porta de entrada na Ásia.

 Calçado

 Mas, falando especificamente do país nipónico, convém relembrar que só no último ano as vendas de calçado português no Japão passaram de 7,5 para 13 milhões de euros, segundo dados divulgados à imprensa. Relevante é, também, o facto de nos últimos 5 anos as exportações de calçado português com destino asiático terem triplicado. Por isso a APPICAPS (Associação dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos), reuniu, em Outubro passado, 15 empresas portuguesas no Fashion World Tokyo, uma das mais importantes feiras do sector que acontece em território japonês duas vezes por ano e, segundo dados da organização, é visitada por mais de 28000 profissionais. Depois dos Estados Unidos, chegou a altura do calçado português - que vem crescendo nas exportações há 8 anos consecutivos - conquistar o Japão. A grande vantagem dos artigos portugueses em território nipónico prende-se com o facto dos japoneses serem grandes apreciadores da qualidade, denominador comum a todo o calçado português. Importa ainda referir que a World Footwear Yearbook elegeu o Japão como um dos mercados mais promissores a nível internacional no que ao calçado diz respeito. Assim, a APICCAPS pretende colocar o calçado português na ribalta do que melhor se faz a nível mundial.

 Joalharia

 Mas, nem só de calçado se fazem as exportações portuguesas para o Japão. Também a AORP (Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal) está a participar, juntamente com três empresas portuguesas - duas de Gondomar e uma de Póvoa de Lanhoso -, na International Jewellery Tokyo , a maior feira de joalharia nipónica. O objectivo, claro, é também entrar naquele que consideram um mercado com potencial para o sector. De facto, Fátima Santos, secretária-geral da AORP, revelou em comunicado à imprensa que "o mercado asiático é muito apetecível para as jóias portuguesas".

Assim, o objectivo da Associação é duplicar o valor das exportações de jóias portuguesas que, em 2016, chegou aos 71 milhões de euros, confirmando que Portugal está mesmo preparado para conquistar o Japão.

 Condições legais de acesso ao mercado

 Embora não haja quaisquer limitações quanto às importações no Japão, convém ter em mente que o Governo japonês é um governo de cariz proteccionista. Assim, o Governo fixa anualmente uma quota máxima para as importações com tarifa reduzida (Primary Tariff), com taxas variáveis de 21,6 ou 24% para empresas com licença atribuída para exportação. Assim que essa quota se esgote, as empresas exportadoras estão sujeitas a uma outra tarifa, mais elevada (Secondary Tariff), com uma taxa de 30%. Não há, no entanto, nenhum limite quanto às quantidades de calçado importadas nesta segunda tarifa. Uma nota apenas para a excepção relativa ao calçado para desporto que não está sujeito ao sistema de quotas.

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